segunda-feira, 4 de março de 2013
Dia desses eu tava pensando na vida com uma certa tristeza, embora sorrindo, eu parecia soletrar as palavras que vinham à minha cabeça. Eram palavras com cores, mas que não se ouvia, e sim decifrava.
Estive contente por tempos, mas a calmaria evaporou.... e desisti de ser a limitada pessoa que era.
Escrevi na parede esquerda do quarto quarto da minha cabeça - para que eu pudesse lembrar - tudo aquilo que deveria mudar e que era realmente importante.
Pessoas muitas vezes "tardam", e tudo aquilo que analisei era confuso e perturbador. E ao invés de me ajudar a encontrar o que tanto procurava, ela tinha infinitos caminhos, que me lembravam os velhos labirintos.
Algumas vezes eu desistia, mas sempre tinha uma curiosidade, que quem sabe fosse necessidade em voltar a procurar.
Vai ver tudo isso de querer mudar, ou achar o que nem sei o que é, seja só um pretexto pra sair dessa vida. Talvez não. Talvez seja essa vida que me procure.
Peguei todos os lembretes do quarto quarto e apaguei. O que eu tinha escrito já estava se cumprindo. E para mim isso era um bom sinal.
(palavras de uma menina de 13 anos.. eu, aos treze)
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